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Em abril, IPCA fica em 0,43%

No ano, o IPCA acumula alta de 2,48% e, nos últimos doze meses, o índice ficou em 5,53%, acima dos 5,48% dos 12 meses imediatamente anteriores. Em abril de 2024, a variação havia sido de 0,38%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de abril foi de 0,43%, ficando 0,13 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa de março (0,56%). Esse foi o maior IPCA para um mês de abril desde 2023 (0,61%). No ano, o IPCA acumula alta de 2,48% e, nos últimos doze meses, o índice ficou em 5,53%, acima dos 5,48% dos 12 meses imediatamente anteriores. Em abril de 2024, a variação havia sido de 0,38%.

Período Taxa
abr/25 0,43%
mar/25 0,56%
abr/24 0,38%
Acumulado no ano 2,48%
Acumulado em 12 meses 5,53%

À exceção de Transportes (-0,38%), os demais grupos de produtos e serviços pesquisados apresentaram variação positiva na passagem de março para abril. A maior variação foi registrada no grupo Saúde e cuidados pessoais (1,18%), seguida do Vestuário (1,02%) e do grupo Alimentação e bebidas (0,82%), responsável pelo maior impacto (0,18 p.p.) no índice do mês. Os demais grupos ficaram entre o 0,05% de Educação e o 0,69% de Comunicação.

Grupo Variação (%) Impacto (p.p.)
Março Abril Março Abril
Índice Geral 0,56 0,43 0,56 0,43
Alimentação e bebidas 1,17 0,82 0,25 0,18
Habitação 0,24 0,14 0,04 0,02
Artigos de residência 0,13 0,53 0,00 0,02
Vestuário 0,59 1,02 0,03 0,05
Transportes 0,46 -0,38 0,09 -0,08
Saúde e cuidados pessoais 0,43 1,18 0,06 0,16
Despesas pessoais 0,70 0,54 0,07 0,05
Educação 0,10 0,05 0,01 0,00
Comunicação 0,24 0,69 0,01 0,03
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços

Em Saúde e cuidados pessoais (1,18%), o resultado foi influenciado pelos produtos farmacêuticos (2,32%), após a autorização do reajuste de até 5,09% nos preços dos medicamentos, a partir de 31 de março, e pelos itens de higiene pessoal (1,09%).

No grupo Vestuário (1,02%), destacam-se as altas na roupa feminina (1,45%), na roupa masculina (1,21%) e nos calçados e acessórios (0,60%).

O grupo Alimentação e bebidas desacelerou de 1,17% em março para 0,82% em abril, com a alimentação no domicílio registrando 0,83%. Contribuíram para esse resultado as altas da batata-inglesa (18,29%), do tomate (14,32%) e do café moído (4,48%). No lado das quedas destacam-se a cenoura (10,40%), o arroz (4,19%) e as frutas (0,59%).

A alimentação fora do domicílio registrou alta de 0,80% em abril, frente ao 0,77% de março. O subitem lanche acelerou de 0,63% para 1,38% em abril, e a refeição (0,48%), por sua vez, mostrou desaceleração frente ao resultado de março (0,86%).

No grupo Despesas pessoais (0,54%), sobressaem as altas no cigarro (2,71%) e nos serviços bancários (0,87%).

O grupo Habitação, desacelerou de 0,24% em março para 0,14% em abril. A taxa de água e esgoto (0,25%) incorpora o reajuste de 4,17% nas tarifas em Goiânia (4,17%), a partir de 1º de abril, e de 9,98% em Recife (1,67%), vigente desde 26 de abril. A energia elétrica residencial registrou queda de 0,08% em abril, tendo sido incorporados os seguintes reajustes:

  • Aracaju (1,68%): reajuste de 6,99% nas tarifas a partir de 22 de abril.
  • Campo Grande (0,62%): reajuste de 0,91% nas tarifas a partir de 08 de abril.
  • Fortaleza (0,19%): redução de 1,68% nas tarifas a partir de 22 de abril.
  • Salvador (-0,07%): reajuste de 2,07% nas tarifas a partir de 22 de abril.
  • Recife (-1,70%): reajuste de 3,33% nas tarifas a partir de 29 de abril.

No grupo dos Transportes (-0,38%), o resultado foi influenciado pela queda da passagem aérea (14,15%) e dos combustíveis (0,45%). O óleo diesel variou -1,27% ante o 0,33% do mês anterior, o gás veicular -0,91% ante 0,23%, o etanol -0,82% ante 0,16% e a gasolina -0,35% ante 0,51%, em março.

Ainda em Transportes, o resultado do metrô (1,01%), contempla o reajuste de 5,33% nas tarifas no Rio de Janeiro (3,33%), a partir de 12 de abril, e a redução de 3,36% em Brasília, em razão da decretação de tarifa zero aos domingos e feriados, a partir de 1º de março. Houve também aumento no táxi (1,15%) em razão do reajuste de 10,91% em Porto Alegre (10,56%), vigente desde 31 de março, e de 14,88% em Aracaju (4,95%), a partir de 11 de março.

No ônibus urbano (-0,09%), a variação considera o reajuste de 4,17% nas tarifas em Porto Alegre (3,95%), a partir de 31 de março, e de 15,00% em Belém (-6,75%), com início em 14 de abril, e gratuidade aos domingos e feriados, mesmo benefício concedido em Brasília (-3,36%), além da tarifa reduzida aos domingos e feriados em Curitiba (-0,92%).

Quanto aos índices regionais, a maior variação (0,95%) ocorreu em Porto Alegre por conta da alta da energia elétrica residencial (3,37%) e do tomate (45,96%). A menor variação ocorreu em Brasília (0,04%) em razão da queda nas passagens aéreas (7,46%) e da gasolina (1,69%).

Região Peso Regional (%) Variação (%) Variação
Acumulada (%)
Março Abril Ano 12 meses
Porto Alegre 8,61 0,76 0,95 3,00 5,44
Fortaleza 3,23 0,32 0,60 2,08 5,35
Campo Grande 1,57 0,42 0,60 2,69 6,01
Rio Branco 0,51 0,27 0,55 1,54 5,24
São Paulo 32,28 0,71 0,52 2,58 5,95
Belo Horizonte 9,69 0,41 0,49 2,66 6,12
São Luís 1,62 0,55 0,45 2,34 5,38
Belém 3,94 0,35 0,44 2,55 4,94
Aracaju 1,03 0,40 0,39 3,06 4,73
Curitiba 8,09 0,76 0,37 2,62 5,44
Vitória 1,86 0,53 0,33 2,75 5,48
Recife 3,92 0,36 0,22 2,11 4,20
Salvador 5,99 0,41 0,16 2,34 5,13
Rio de Janeiro 9,43 0,53 0,16 2,17 5,22
Goiânia 4,17 0,31 0,14 1,59 5,13
Brasília 4,06 0,27 0,04 2,27 5,08
Brasil 100,00 0,56 0,43 2,48 5,53
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços

O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília.

Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados no período de 01 de abril de 2025 a 30 de abril de 2025 (referência) com os preços vigentes no período de 27 de fevereiro de 2025 a 31 de março de 2025 (base).

INPC fica em 0,48% em abril

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) teve alta de 0,48% em abril. No ano, o acumulado é de 2,49% e, nos últimos 12 meses, de 5,32%, acima dos 5,20% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em abril de 2024, a taxa foi de 0,37%.

Os produtos alimentícios desaceleraram de março (1,08%) para abril (0,76%). A variação dos não alimentícios passou de 0,32% em março para 0,39% em abril.

Quanto aos índices regionais, a maior variação ocorreu em Porto Alegre (1,07%), influenciada pela alta da energia elétrica residencial (3,34%) e do tomate (45,96%). A menor variação ocorreu em Brasília (0,01%), com a redução de 1,69% na gasolina.

Região Peso Regional (%) Variação (%) Variação Acumulada (%)
Março Abril Ano 12 meses
Porto Alegre 7,15 0,77 1,07 3,31 5,44
Fortaleza 5,16 0,41 0,64 2,26 5,40
Campo Grande 1,73 0,39 0,63 2,59 6,00
São Paulo 24,60 0,63 0,60 2,62 5,71
Belo Horizonte 10,35 0,39 0,54 2,76 5,88
São Luís 3,47 0,53 0,50 2,37 5,27
Vitória 1,91 0,36 0,49 2,65 5,22
Aracaju 1,29 0,53 0,46 3,15 4,70
Curitiba 7,37 0,79 0,42 2,51 5,55
Rio Branco 0,72 0,37 0,40 1,52 5,26
Belém 6,95 0,38 0,35 2,45 4,56
Goiânia 4,43 0,38 0,30 1,41 5,22
Recife 5,60 0,37 0,24 2,06 3,78
Salvador 7,92 0,36 0,22 2,57 4,99
Rio de Janeiro 9,38 0,53 0,21 2,19 5,38
Brasília 1,97 -0,33 0,01 1,60 4,65
Brasil 100,00 0,51 0,48 2,49 5,32
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços

O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 05 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília.

Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados no período de 01 de abril de 2025 a 30 de abril de 2025 (referência) com os preços vigentes no período de 27 de fevereiro de 2025 a 31 de março de 2025 (base).

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Atualizado em: 09/05/2025 15:40

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INCC-DI0,40%0,39%0,52%
INPC (IBGE)1,48%0,51%0,48%
IPC (FIPE)0,51%0,62%0,45%
IPC (FGV)1,18%0,44%0,52%
IPCA (IBGE)1,31%0,56%0,43%
IPCA-E (IBGE)1,23%0,64%0,43%
IVAR (FGV)1,81%-0,31%